domingo, 12 de dezembro de 2010

A lapidação do professor chinês não vai mais vazar na wikileaks

Que barulho é esse que venho ouvindo por trás das paredes e das capitais? Que vem prendendo dissidentes políticos até não poder mais vão acusando e torturando pessoas do povo que querem e sonham com paz.
Há quem revele com coragem os defeitos e mentiras dos que mandam por trás do poder e cometem abusos e crimes de guerras irracionais escondidos em mascaras brancas mentindo como não se faz.
Que barulho é esse que venho ouvindo por trás da imprensa e de todos os jornais? Que proíbem o homem que defende um povo sem papai Noel de conseguir o direito sagrado de se expressar. Assim é detido e barrado por grades de ferro de estrelas vermelhas e impedido de receber o seu próprio Nobel da paz.
Que barulho é esse ? É um barulho de pedras batendo no ventre da mãe infiel querendo arrancar alguma coisa fora do lugar que já não existe mais é o barulho de um povo sendo lapidado. Mulheres, filhos e advogados.
Que barulho é esse de lapidação do ego humano?
Resultado desse barulho é a indignação da humanidade que por alguns dias conseguiu se mostrar revoltada até ser calada pelos inimigos da democracia. todo esse barulho que só dura um instante.
Que barulho é esse que venho ouvindo por trás das paredes e das capitais? O Nobel foi entregue dia 10 de dezembro de 2010. Nesta hora andava eu em vielas iluminadas e sentia a presença de um povo reluzente mas descontente eles não eram de nenhum pais mas eram chamados de humanidade. Gostavam de festas de fantasias com mascaras que escondiam poetas, professores, programadores, e subversivos. Entre eles algumas mulheres bem lapidadas e sua dor foi designada de humildade.
Eu só conseguia sentir aflição ao ver tanta gente sofrer sem liberdade. Eu queria um papel e uma caneta para escrever minha poesia. Porque eu era livre e podia e não fazê-lo era desperdiçar um belo sonho e deixá-lo passar eu não deixaria.
Sonho de liberdade e democracia :
Antes que toda essa gente corajosa desapareça vou trepar na cruz e assim quando eu for criticado por desrespeito e traição a alguma instituição mais elevada quero que me perguntem antes da primeira pedrada ser atirada pelo homem que usa mascara:
- Que barulho é esse?
Vou responder que estou apenas procurando um papel e uma caneta para escrever um sonho.
Acharei um papel e o moço vai desaparecer da minha vista.
Foi por reclamar de suas paredes que parado ouvi a noticia que nenhum dos presos iriam ser libertados. Vencia mais uma vez a intolerância.
Minha mulher me deu um abraço.
Sonho meus amigos são para serem sonhados.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Pontos de vista


Fronteira Tirania
Deixa-te a quem não te conhece.
Que a conheça!
Deixa-te viver livre.
Muito além da liberdade.
Conveniente e ordinária.
Deixa-te entregue a própria sorte.
Largada!
Pelas ruas e pela vida.
Deixa-te voar para algum lugar.
Onde haja silêncio e solidão.
Deixa-te a um olhar diferente.
Que desconheça!
De um ângulo de visão diverso.
Encontre um outro ponto de vista.
Deixa-te ver a um outro mundo.
Se fores musico.
Pinte um quadro.
Se for poeta...
Roube o coração de alguém.
Sirva-o morno.
Com batatas coradas e quentes.
Devore-o com os olhos.
Mas só se os olhos deixarem.
Deixa-te ir!
Que qualquer dia...
Alguém pode te deixar voltar.
Como deixaria a um animalzinho.
Ricardo Argilés